sábado, 26 de junho de 2010

[Des]encanto

Como diz o poeta, que seja eterno enquanto dure
assim será o meu amor por ti hoje... amanhã... enquanto viveres, semidéia!
de tamanha alegria és para mim tua presença
bendita seja a manhã que te anunciaste
ou ainda a aurora que despede-se de tua beleza
ah, se eu pudesse ser uma anjo e sussurrar minhas canções pra te ninar, mas anjo
não sou, então, venho a ti como amante
e, se assim permitir, despido-me e amo-te
No eterno segundo de um instante

O amor TAL QUAL chama de essência imortal
de longe, forma-se para mim cousa idealizada, com seus encantos e virtudes
efervescentes
em mim, nada é suficiente para oferecer-te
existe apenas um intenso sentimento que, ao não te ter, há de me sufocar.
E quando o sentir, busque-me num olhar a se estender ao céu.

Assim digo e não me canso: amo-te como amigo e como amante
No acaso e na razão, enquanto viver minh'alma errante
não me deixe esperando, sendo sustentado por teu silêncio
agonizado estou, já não tenho coração para tanto amor...
em breve movimento e fala tão suave quanto um anjo,
derrama em mim tuas doces palavras...
e então, a rima rara torna-se fraca para descreve-la
- Perdoe-me pela decepção, mas não desejo tê-lo.
do doce fez-se o amargo; do sorriso o pranto.
não ha mais vida pra viver,
dia que irá amanhecer ou sonho que irá se colorir...
Se o que deseja é isto, se não posso tê-la. Nada há de completar essa sua falta.
Vá e deixe-me aqui, sozinhoo para ver
que a tempestade que pensei que fosse passar
Obscurece a luz do amor que eu descobrira dentro do teu olhar.
E agora... nem luz, nem dor ou amor. O fim.


Dueto: Thomas Medrado, Vanessa Vale.