segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mais alegria.

Não cabe em mim dor como esta.
Seria como privar o sol de seu brilho,
ou como se toda noite fosse sem luar.
Sem me banhar de teu cheiro, meu bem
Ficarei com essa saudade no peito, feito fome.
Que só cura com teu afeto e eu devorando tua presença.
Não nos deixando mentir quanto ao sentimento,
amor.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cabeçativa

Criando asas, elevando-me ao céu.

Lentamente descendo como se fosse pétala.

De tanto pensar, ficou sonhando acordada…

O som penetrava no corpo como véu.

domingo, 12 de junho de 2011

Ser. Você-eu.

Agora corpo a corpo, formando um só ser.

Teu suspiro arrepiando-me enquanto sonhamos.

Sentimento tamanho... Tomando todo seu corpo.

Não dando espaço para desunir.

Não parar de sentir, de tocar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Muito Além da Dor.

Não há em mim palavras suficientes para abafar a minha dor. Nem cala-la.
Venho aqui gritar a pedidos do meu coração,
que hoje encontra-se sem um pedaço, que foi arrancado brutalmente pela vida,
ou pela morte.
O deixando com um vazio.

O que pensei ser normal, é mais difícil do que a normalidade.
Não há sentimento mais terrível que este.
Uma perda sem volta.
Lágrimas derramo, inevitavelmente.
Pensei em fingir-me de forte, mas não tenho mais forças nem para fingir.

A tristeza certamente é o sentimento mais profundo.
Ataca nossa alma.
Deixando-nos ao prantos.
Peço não só por mim, mas pelos meus amados.
Daqui um tempo tudo ficará bem.
Mas por hoje deixe-me chorar.
Até que isto vá embora.

Amém.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Não sai.

Aglomeração de palavras, que não saem da minha cabeça.

Que vontade de gritar, soltá-las, cuspir, parir, derrubá-las no papel...

Mas não sei o que há. Não desprendem de mim.

Talvez precise delas..

Aqui!

Pra mim!

“Deve de ser”.

domingo, 9 de janeiro de 2011

souNADAsei

Nem ler,
nem estudar,
nem comer,
nem beber,
nem trabalhar,
nem namorar,
nem falar,
nem ouvir,
nem ficar,
nem sair,
nem fumar,
nem dormir,
nem dançar,
muito menos cantar.

Procuro uma paz. Não sei mais como encontrá-la.
Já tentei de tudo, e de nada.

Já li e reli,
Já comi e bebi,
Já trabalhei e ja namorei,
Já falei e ja ouvi,
Já fiquei e ja sai,
Já fumei e ja durmi,
Já dancei e cantei,
Mas nunca amei.

E talvez seja isso que eu procure , um amor, um amor bem grande. Na verdade todos nós vivemos por ele, à busca-lo e nos estregarmos. E como ja dizia o poeta “ sem amor eu nada seria”, então acho que ainda não sou nada. Me sinto mais calma. Talvez volte aqui quando o amor chegar. Ou até antes disso.

Então ficamos assim... até mais ver.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Desejo veemente.

E no céu traços laranja-avermelhado como larvas efervescentes
O sol vai se despedindo...
Fechando-se com nuvens, ao entardecer.
Calando-se com uma leve chuva,
Lavando a alma e trazendo serenidade.

Aqui onde não há homem, caos, barulho, tormento...
Se abrem as portas para os mistérios da noite.
E da calma faz-se os pensamentos,
E deles a dor.

Imaginando-me deitada em teu colo,
Abraçando teu carinho.
Esperando o amor chegar.
"Seria lindo se não fosse triste.
Seria perfeito se fosse verdade."

Não te tenho como quero.
Com isso me recolho e venho para cá.
Onde posso te ter na mente, o quanto quiser.
- Ai que saudade dele, onde deixei meu coração...
E no seu canto, minha alegria.

domingo, 12 de dezembro de 2010

[inseguro]APEGO

Por mais que o rejeitava, ele não se abatia.
E quando disse-lhe adeus, vi em seus olhos um olhar de esperança,
Dizendo-me que o tempo não importava, ficaria a me esperar.
E como uma ogra sem sentimentos, parti.

Nem por isso deu-se o afastamento,
Os dias se passavam...
E sem a intenção ele conquista um pedaço de mim.
Pedaço suficiente para a aproximação,
Fazendo nascer um sentimento, laçado pelo carinho.

Me comia com os olhos, aqueles olhos, olhos de mel.
Olhar que contradizia suas palavras.

E assim sigo calando meu medo.
Me pondo mais simples para com a vida.
Encontrando na simplicidade, a perfeição.
Assim ficando bem comigo mesma.

domingo, 24 de outubro de 2010

Há vagas.

No silêncio das palavras que não digo é que me perco.
E se não digo, por medo, me sufoco.
E para me enganar bebo,
e não importa quantas doses de vodka eu beba,
ou quantos garotos eu beije numa noite,
nada disso trará você pra mim.
Mas é inevitável te querer...
Nesse teu abraço forte, teu calor.
Vivo na esperança de está errada quanto amar a pessoa errada.
Juro que não queria ser assim,
e assim me acalmo, quieto-me.
Não quero mais me machucar.
Só quero outra chance...
De não viver mais, sem carinho ou beijinhos.
De não viver com a dor só pra mim.

Vanessa Vale.