segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mais alegria.

Não cabe em mim dor como esta.
Seria como privar o sol de seu brilho,
ou como se toda noite fosse sem luar.
Sem me banhar de teu cheiro, meu bem
Ficarei com essa saudade no peito, feito fome.
Que só cura com teu afeto e eu devorando tua presença.
Não nos deixando mentir quanto ao sentimento,
amor.

3 comentários:

william gomes disse...

Amplo e submerso!

E lindo.

silvioafonso disse...

.


Expande no meu peito esse
amor bandido, reprimido que
me prende. Cresce como a fo-
me em terra dura onde a cria-
tura não descansa, mas se ren-
de. Expande em tempo firme no
abismo do decrescente. Desaba
em obra morta como arquiteto
de vida torta.

silvioafonso





.
.

Vanessa Vale disse...

Adoro o que escreve Silvio!